Actividade Física na redução de peso
Existem fortes evidências que a perda de peso e a redução da obesidade abdominal reduzem os riscos para doenças coronárias e os riscos associados em indivíduos com sobrepeso. Segundo McLnnis (2000), a actividade física com suficiente intensidade, duração e frequência tem um efeito favorável na redução do peso, conteúdo total de gordura, e na distribuição da gordura corporal.
Estudos que compararam “dietas”, “exercício” ou a combinação de ambos, sugerem que a dieta é mais efectiva do que o exercício como causa inicial da perda de peso. (King e Tribble, 1991). No entanto, o exercício físico regular parece ser um dos melhores preditores do sucesso na manutenção do peso. (Pronk e Wing, 1994).
A actividade física é de extrema importância nos mecanismos de emagrecimento, pelas seguintes razões:
? Dispêndio energético durante a sua execução;
? Aumento da termogénese alimentar;
? Aumenta o metabolismo em repouso após o final do exercício;
? Potencializa a acção da restrição calórica;
? Aumenta a aderência à correcção alimentar, na medida que esta poderá ser menos restritiva;
? A perda ponderal realiza-se menos à custa da massa magra e mais à custa da massa gorda;
? Benéfica em combater factores de risco frequentemente associados à obesidade.
Inúmeras são, as vezes, que a prática de actividade física/exercício físico é referida como uma ajuda para manter a massa magra em processos de perda de peso.
Geralmente, o peso corporal e a massa gorda diminuem com programas de treino cardiovascular, ao passo que a massa magra permanece constante ou aumenta.
Pretende-se que um programa de controlo de peso deva permitir uma diminuição da massa gorda, em simultaneidade com a manutenção ou um ligeiro aumento da massa magra.
Deste modo, o programa deve ter com consideração:
- Dieta adequada a cada indivíduo;
- Ingestão não inferior a 1200 cal/dia, no sentido de prover as necessidades nutricionais;
- Proporcionar um equilíbrio calórico negativo (não exceder as 500 a 1000 cal/dia) ocasionando uma gradual perda de peso (máximo de 1 Kg/semana)
- Incluir um programa de exercício com treino cardiovascular e treino de força;
- Os novos hábitos alimentares e de exercícios físico devem ser continuados por toda a vida para manter o peso corporal obtido.
O American College of Sports Medicine (2001) recomenda uma combinação entre a redução de ingestão de energia e o aumento da energia dispendida, através da prática de actividade física.
É aconselhado um défice de 500 a 1000 kcal da energia a consumir. Além disso, parece que uma redução de 30% da quantidade de gordura a ingerir pode facilitar uma redução do peso corporal através da redução do total da energia consumida.
É também recomendado que os indivíduos com excesso de peso e obesos aumentem progressivamente o seu nível actividade física por semana. No mínimo 150 minutos de actividade física moderada. Recentes evidências científicas salientam que é desejável que a duração da actividade física se prolongue um pouco mais atingindo os 200 – 300 minutos (3.3 – 5 h) por semana, para que exista uma redução e manutenção da perda de peso.
Quanto ao tipo de actividade física, a recomendação incide em actividades aeróbias e contínuas que exercitem os grandes grupos musculares, pois são as que implicam um maior gasto calórico, para além de promoverem o metabolismo das gorduras. O treino da força é também importante, pois promove mudanças favoráveis na composição corporal e induz a um aumento significativo do metabolismo basal.
Benefícios associados à perda de peso
São vários os benefícios decorrentes da perda de peso. Apresentamos alguns deles:
- Redução da pressão arterial;
- Diminuição do risco de desenvolver diabetes;
- Redução do colesterol, dos triglicéridos, da LDL;
- Melhoria da tolerância à glucose e sensibilidade à insulina;
- Redução de sintomas de artrite por diminuição do stress articular.
Em termos gerais, um programa de exercício físico deve contemplar treino cardiovascular, treino de força e treino de flexibilidade.
Existem várias propostas de prescrição de treino para perda de peso, aqui apenas pretendemos apresentar algumas delas.
Fonte: American College of Sports Medicine; Tavares e col., (2005); Themudo e col., (1997); WHO.
Autora: Carla Marisa Maia Moreira (2007) : (Email: carla_m_moreira@sapo.pt)
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Perder peso? Programas.
Perder peso? Programas.
Actividade Física na redução de peso
Existem fortes evidências que a perda de peso e a redução da obesidade abdominal reduzem os riscos para doenças coronárias e os riscos associados em indivíduos com sobrepeso. Segundo McLnnis (2000), a actividade física com suficiente intensidade, duração e frequência tem um efeito favorável na redução do peso, conteúdo total de gordura, e na distribuição da gordura corporal.
Estudos que compararam “dietas”, “exercício” ou a combinação de ambos, sugerem que a dieta é mais efectiva do que o exercício como causa inicial da perda de peso. (King e Tribble, 1991). No entanto, o exercício físico regular parece ser um dos melhores preditores do sucesso na manutenção do peso. (Pronk e Wing, 1994).
A actividade física é de extrema importância nos mecanismos de emagrecimento, pelas seguintes razões:
? Dispêndio energético durante a sua execução;
? Aumento da termogénese alimentar;
? Aumenta o metabolismo em repouso após o final do exercício;
? Potencializa a acção da restrição calórica;
? Aumenta a aderência à correcção alimentar, na medida que esta poderá ser menos restritiva;
? A perda ponderal realiza-se menos à custa da massa magra e mais à custa da massa gorda;
? Benéfica em combater factores de risco frequentemente associados à obesidade.
Inúmeras são, as vezes, que a prática de actividade física/exercício físico é referida como uma ajuda para manter a massa magra em processos de perda de peso.
Geralmente, o peso corporal e a massa gorda diminuem com programas de treino cardiovascular, ao passo que a massa magra permanece constante ou aumenta.
Pretende-se que um programa de controlo de peso deva permitir uma diminuição da massa gorda, em simultaneidade com a manutenção ou um ligeiro aumento da massa magra.
Deste modo, o programa deve ter com consideração:
- Dieta adequada a cada indivíduo;
- Ingestão não inferior a 1200 cal/dia, no sentido de prover as necessidades nutricionais;
- Proporcionar um equilíbrio calórico negativo (não exceder as 500 a 1000 cal/dia) ocasionando uma gradual perda de peso (máximo de 1 Kg/semana)
- Incluir um programa de exercício com treino cardiovascular e treino de força;
- Os novos hábitos alimentares e de exercícios físico devem ser continuados por toda a vida para manter o peso corporal obtido.
O American College of Sports Medicine (2001) recomenda uma combinação entre a redução de ingestão de energia e o aumento da energia dispendida, através da prática de actividade física.
É aconselhado um défice de 500 a 1000 kcal da energia a consumir. Além disso, parece que uma redução de 30% da quantidade de gordura a ingerir pode facilitar uma redução do peso corporal através da redução do total da energia consumida.
É também recomendado que os indivíduos com excesso de peso e obesos aumentem progressivamente o seu nível actividade física por semana. No mínimo 150 minutos de actividade física moderada. Recentes evidências científicas salientam que é desejável que a duração da actividade física se prolongue um pouco mais atingindo os 200 – 300 minutos (3.3 – 5 h) por semana, para que exista uma redução e manutenção da perda de peso.
Quanto ao tipo de actividade física, a recomendação incide em actividades aeróbias e contínuas que exercitem os grandes grupos musculares, pois são as que implicam um maior gasto calórico, para além de promoverem o metabolismo das gorduras. O treino da força é também importante, pois promove mudanças favoráveis na composição corporal e induz a um aumento significativo do metabolismo basal.
Benefícios associados à perda de peso
São vários os benefícios decorrentes da perda de peso. Apresentamos alguns deles:
- Redução da pressão arterial;
- Diminuição do risco de desenvolver diabetes;
- Redução do colesterol, dos triglicéridos, da LDL;
- Melhoria da tolerância à glucose e sensibilidade à insulina;
- Redução de sintomas de artrite por diminuição do stress articular.
Em termos gerais, um programa de exercício físico deve contemplar treino cardiovascular, treino de força e treino de flexibilidade.
Existem várias propostas de prescrição de treino para perda de peso, aqui apenas pretendemos apresentar algumas delas.
Fonte: American College of Sports Medicine; Tavares e col., (2005); Themudo e col., (1997); WHO.
Autora: Carla Marisa Maia Moreira (2007) : (Email: carla_m_moreira@sapo.pt)
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sábado, 6 de outubro de 2012
O que são alimentos funcionais?
Olá! Hoje vamos saber um pouco mais sobre os alimentos funcionais e os seus benefícios.
Alimento Funcional é definido pela ADA (Associação Dietética Americana) como “qualquer alimento ou ingrediente que possa propiciar efeito benéfico, além daquele provido por nutrientes tradicionais que ele contém”.
Os principais componentes bioativos compreendem vitaminas (e seus metabólicos), minerais, fibras, ácidos graxos essenciais (momoinsaturados e polinsaturados), peptídeos (em músculos), flavonóides (monoflavonóides ou poliflavonóides- polifenólicos) e outras substâncias.
Os Alimentos Funcionais possuem diversos mecanismos protetores, tais como:
- Atividade Antioxidante;
- Detoxificação de carcinógenos;
- Diminuição de agregação de plaquetas no sangue;
- Alteração no metabolismo do colesterol;
- Controle do mecanismo endócrino;
- Redução da pressão sanguinea;
- Atividades imunorreguladoras;
- Atividades antimicrobianas;
- Atividades anticarcinogênicas.
Hoje especialmente falarei sobre os ANTIOXODANTES que compreendem elementos ou compostos alimentares que removem os radicais livres (RL) e espécies reativas (ER) do oxigênio, nitrogênio e cloro conhecidamente tóxicos para as células.
Radicais Livres e Espécies Reativas são liberadas na respiração mitocondrial, fisiologicamente (atividades normais ou exercícios físicos) e em diversos estados fisiopatológicos (infecções, inflamações, doenças cardiovasculares câncer, diabetes, etc).
Como consequência dos radicais livres e suas reações peroxidativas no corpo humano temos:
- Aterosclerose e doenças cardiovasculares;
- Catarata;
- Diabetes;
- Hemólise (rompimento de uma hemácia que libera hemoglobina no plasma, portanto é a destruição dos glóbulos vermelhos);
- Perda de nutrientes;
- Morte celular;
- Mutagênese e carcinogênese;
- Envelhecimento.
Os Antioxidantes podem proteger células, tecidos e diversos órgãos vitais, tais como fígado, cérebro, rins e sistema cardiovascular.
Em alimentos destacam-se os seguintes antioxidantes:
- Minerais (manganês, magnésio, selênio, cobre e zinco);
- Vitaminas antioxidantes (A, C, E e acido fólico);
- Ubiquinona ou coenzima Q10 (presente em alimentos de origem animal, especialmente músculos);
- Melatonina (produzido pelo organismo e encontrado em sementes de mostardas e na erva de São João);
- Flavonóides (isoflavonas da soja, catequinas dos chás verde e preto);
- Antocianinas (feijão, morango, amora, cereja, casca de uvas e vinho tinto);
- Carotenóides (diversos tipos em vários alimentos e óleos vegetais), licopeno (tomate, melancia e goiaba);
- Fenólicos do gengibre;
- Ervas e condimentos (alecrim, sálvia, orégano e tomilho).
Portanto, podemos encontrar em uma alimentação equilibrada, uma forma segura de prevenir e proteger nosso organismo. Faça bom uso!
Fonte: A Nutricionista - Giovana de Mattos Labella
No clima do Medida Certa, Ronaldo faz esteira dentro d’água
No clima do Medida Certa, Ronaldo faz esteira dentro d’água
Depois da maratona de exames médicos que Ronaldo Fenômeno fez antes de iniciar as atividades físicas, a manhã desta quinta-feira (27) começou agitada. O jogador encarou uma difícil tarefa dentro d’água.
Se correr em terra firme já é difícil, imagine só dentro de uma piscina. Mas a guerra contra a balança está declarada.
Ronaldo revelou oficialmente seu peso no último episódio do Medida Certa: 118,4 Kg. Agora que correr atrás do prejuízo!
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