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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O que é a “alergia ao calor”? Como ela se dá?

Essa “alergia” ao calor chama-se Miliária (ou Brotoeja, como nossos avós definiam). Quando faz calor, transpiramos para diminuir a temperatura do corpo. A miliária aparece quando o suor entope nossos poros e fica impedido de sair. Surgem como bolhinhas de água vermelhas, acompanhadas de muita coceira, normalmente nas dobras, como no pescoço.Os bebês normalmente são propensos ao problema porque seus poros possuem um diâmetro bem menor que o nosso.
No adulto as brotoejas são como pequenas espinhas desagradáveis que aparecem no tronco (colo, ombros e braços), causadas pela obstrução do duto secretor das glândulas sudoríparas. Devido à coceira, a pele pode apresentar sinais de escoriação e pequeninas crostas sobre as lesões, devido à ruptura das bolhas pela coçadura. Dependendo da gravidade os dermatologistas costumam receitar sabonetes adstringentes ou até antibióticos tópicos ou sistêmicos.
Para evitar, é bom evitar óleos de banho e hidratantes muito gordurosos também ajuda muito, é bom estar sempre em locais arejados, o ar condicionado pode ser um grande aliado. O uso de roupas apertadas ou quentes demais também pode colaborar para o acúmulo de suor, agravando a irritação.
A obstrução dos poros resulta em uma irritação como vesiculas que coçam muito!!! :(
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O que causa sarna na pele?

A sarna – também chamada de escabiose – não é causada por fungos. Na verdade é uma doença parasitária, causada por uma ÁCARO chamado Sarcoptes scabiei. A sarna que atinge o ser humano é diferente da sarna dos cães. No entanto, existe uma variação do ácaro que pode ocorrer nos cães e contaminar pessoas. É melhor prevenir. O ditado popular: “Fulano está arrumando sarna para se coçar. ” não é à toa. O principal sintoma desta doença é a coceira intensa e intolerável que ela causa.
Se você acha que a sarna se associa exclusivamente à falta de higiene, enganou-se. Para se pegar sarna, basta ter contato com uma pessoa com o problema. É uma doença contagiosa transmitida pelo contato direto de pessoa para pessoa ou animal. Roupas contaminadas também são transmissoras. O ácaro vive dentro da camada superficial da pele cavando túneis onde a fêmea deposita seus ovos que eclodirão em cerca de 7 a 10 dias dando origem a novos parasitas.
Os túneis geralmente não são visíveis pois com o ato de coçar, a escoriação causada na pele esconde estas formações. O que se encontra na maioria dos casos é pequenos pontos escoriados ou recobertos por crostas em consequência da coceira. É possível a infecção secundária destas lesões com surgimento de pústulas e crostas amareladas. A exposição é mais comum em casas de repouso, asilos de velhos, hospitais e creches. A escabiose também pode ser transmitida no ambiente domiciliar e por contato sexual. Normalmente, para diagnosticar é feita uma raspagem na pele em busca dos ácaros, seus ovos ou fezes.
Roupas infestadas com ovos e adultos!
Imagem de Microscopia eletrônica, mostrando os ácaros na pele.
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O que acontece no corpo de pessoas que sofrem de alergias respiratórias, como a renite?

Nas pessoas que sofrem com alergia respiratória, o sistema imunológico fabrica uma grande quantidade de anticorpos chamados imunoglobulinas E (IgE). Essa imunoglobulina é o anticorpo da alergia a inúmeras substâncias, como pólen, poeira, ácaros e perfumes. Em geral, a super produção de IgE é uma característica hereditária, transmitida de pais para filhos.
Numa primeira fase, quando o alérgico inala a poeira, o sistema imunológico é estimulado a produzir esses anticorpos IgE exageradamente. Eles se fixam em células que chamamos de mastócitos, que nada mais são do que um tipo de glóbulos brancos (leucócitos). Desse modo, os mastócitos ficam empreguinados de IgE e quando ocorre uma nova inalação de poeira, que contém as temidas proteínas de ácaro, aquela imunoglobulina IgE reage.
Sim, mas e aí? Ocorre a liberação de uma série de substâncias que atuarão sobre a mucosa do nariz, provocando vasodilatação. A mucosa fica inflamada, bem inchada e, por isso, o nariz entope. Enquanto isso, estas substâncias estimulam as glândulas produtoras de muco produzam tudo em excesso, fazendo com que a pessoa tenha coriza. As substâncias liberadas do mastócito irritam, ainda mais, as terminações sensitivas do nariz, provocando espirros e muita coceira. Enfim, o alérgico espirra, fica com o nariz sempre entupido e escorrendo. Esse é o quadro da rinite.
Uma das substâncias liberadas pelos mastócitos é a histamina. Ela é a mediadora das crises alérgicas. Por este motivo, os médicos receitam os anti-histamínicos, medicamentos que entram numa “competição” com a histamina, e neutraliza seus efeitos.
O principal agente alérgico são as proteínas do ácaro, um bichinho microscópico que se alimenta de células mortas da pele humana e são encontrados principalmente em colchões, travesseiros e tapetes.
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Por que bijouterias inflamam a orelha?

Por Anabella...
Camila, sei como mulher odeia ver uma bela bijouteria e não pode usar por causar “orelha inflamada”. Bem, na verdade, a causa dessa reação do organismo geralmente, é uma sensibilidade que algumas pessoas tem a um metal chamado Níquel, que é usado para dá o brilho às bijouterias. A alergia ao níquel pode ocorrer a qualquer momento e, infelizmente, o problema acompanha por toda vida, numa condição crônica. O níquel é um metal comum e barato, capaz inclusive de penetrar através do ouro e da prata, fazendo com que os alérgicos devam evitar jóias foleadas, pois com o uso contínuo o contato com o níquel é inevitável. É importante salientar que a alergia pode ser de metais como o ouro e a prata, que muitas vezes são vendidos como “puros” mas contém uma pequena porcentagem de níquel na sua composição.
Nessas reações alérgicas o níquel funciona como o alérgeno (o causador da sensibilidade) e ao entrarmos em contato com ele criamos uma memória imunológica. Células chamadas linfócitos (um tipo de glóbulos branco), armazenam essa memória e têm capacidade de se “lembrar” daquele metal, produzindo anticorpos. Essa memória geralmente se forma logo nos primeiros contatos com o níquel e por isso atormentam o alérgico sempre o um metal com níquel entrar com contato com a pele. A chamada Imunoglobulina E é um sinalizador que ativa outras células a reagirem e liberarem histamina, substância que em excesso ocasiona os sintomas mais comuns de alergia, como coceira, vermelhidão que se por insistência, o material (no caso um brinco) não for removido, desenvolve uma inflamação e depois uma infecção.
Resumindo: As pessoas com constantes inflamações nos lóbulos das orelhas pelo uso de brincos de metal podem ser alérgicas ao material. Uma vez que a inflamação acontece, a alergia é para sempre. Nosso corpo desenvolve anticorpos específicos e cria uma ”memória”, logo não há remédio que bloqueie o processo. Assim, depois da crise é importante evitar o uso de objetos que desencadeiam a reação. As bijuterias podem ser substituídas por produtos como acrílico, madeira, ouro e prata.
Alergia ao níquel presente na fivela do cinto.
Um caso comum de inflamação da orelha por contato com o níquel do brinco.
O metal do relógio também contém níquel.
Também uma reação bastante comum de alergia ao níquel do colar.
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Por que se formam bolhas nos pés?

“Gostaria de saber, se possível porque surgem as bolhas. Recentemente, passeei com um cachorro, e de tanto esforço para segura-lo acabei ficando com uma bolha no dedo. Outra curiosidade aquele líquido que fica na bolha o que é?” Viviany Gonçalves
“Meu sapato deixou uma bolha enorme no meu pé, por que isso acontece?” Jordana – Vitória/ES
Meninas, apesar de dolorosas e incomodas, as bolhas são uma resposta do organismo ao que ele entende como uma agressão. Isso mesmo, basta um atrito repetido na mesma região que o sistema imunológico dá logo um jeito de se rebelar. Tudo que fica raspando sobre a pele acaba machucando depois de certo tempo.
Quando a pele sofre um atrito com alguma superfície como um sapato apertado, por exemplo, ela se irrita e acontece um descolamento entre duas de suas camadas: a epiderme e a derme. Nosso sistema imunológico logo é ativado, o cérebro dá a ordem para aumentar o fluxo sangüíneo no local afetado os vasos se dilatam e deixam extravasar a parte transparente do sangue um líquido que se acumula entre a epiderme, camada mais superficial da pele, e a derme, logo abaixo dela. Está formada a bolha.
O líquido é a parte transparente do sangue, nele estão mergulhadas células inflamatórias, cuja função é justamente a de defender o corpo de agentes invasores, como as bactérias que aparecem na região machucada. Ele, portanto, ajuda a evitar infecções. Ou seja, a bolha nada mais é do que uma forma de evitar que bactérias causem o agravamento do ferimento. Se, mesmo com a proteção as bactérias atacarem, o corpo envia mais glóbulos brancos, que são células de defesa. Eles vão agir no ferimento para que ele não aumente e combatem bactérias e outros agentes invasores que podem invadir o machucado para evitar infecções.
Ao contrário do que as pessoas pensam, não é recomendado furar a bolha. Se ela for muito grande e dolorida ou o líquido começar a ficar amarelado, é preciso procurar um médico. Bolhas em locais de pele grossa, como no calcanhar, demoram mais para sarar!
O suor atrapalha na cicatrização das bolhas. É importante manter os pés secos e arejados.
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Você tem certeza que usa o sapato certo?

Sapatos apertados. Tem coisa pior? Usar com frequência um sapato muito justo ou aqueles fabricados com material muito rígido pode causar um ponto dolorido no pé. Este ponto de dor é devido a uma deformidade óssea permanente, como uma saliência, que causa uma pressão no calcanhar causando um grande desconforto . Bolhas, inchaço, bursite e tendão de Aquiles dolorido são apenas alguns problemas causados pelo uso de sapatos apertados.
Os saltos estão cada vez maiores. Saltos super altos forçam os pés em uma posição que coloca o peso do corpo em apenas uma região do pé. Os metatarsos que são ossos longos, junto com os ossos sesamóides (aquele redondinhos, em forma de ervilha), e os ossos do dedo do pé (falanges) formam o conjunto que mais sofre com os saltos altos. Muita pressão pode inflamar esses ossos e os nervos que os cercam. O estresse crônico para os ossos do pé pode até levar a uma fratura. Todos os saltos altos também aumentam o risco de uma entorse de tornozelo. O problema mais comum é a entorse lateral, o que acontece quando “rolamos” o corpo para o exterior do pé. A torção alonga os ligamentos do tornozelo fazendo com que passem a ter um comprimento além do normal. Uma entorse grave pode, inclusive, romper os ligamentos. O recomendado é a escolha de saltos que alcancem no máximo 2 centímetros de altura que mesmo assim devem ser usados com moderação.
Pior do que saltos altos é o salto alto super estreito, aquele do tipo “agulha”. Esses são os mais arriscados, pois faz com que o peso do corpo fique todo concentrado na parte da frente do pé, causando desconforto, dor e problemas na coluna. Além disso faz com que o corpo balance como se a pessoa estivesse andando em pernas de pau, o que aumenta o risco de torções e dores nos dedos e na planta do pé. O ideal aí seria um salto mais robusto que tem mais área de superfície e distribui o peso uniformemente.
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Encontrei essa lista no Vila fashion e achei que as meninas precisavam saber, copiei igualzinho: Tipos de saltos e seus efeitos
Agulha : Vilão! Nas alturas e com bico fino não é recomendado nem para a mais especial das ocasiões. Reduz muito a participação do calcanhar na sustentação do corpo, além de deixar os dedos muito desconfortáveis.
Fino: Pode causar torções de tornozelo e dores nos dedos e na planta do pé.
Plataforma: Oferece melhor distribuição da pressão exercida pelo corpo sobre os pés. A ponta angular facilita a impulsão do corpo ao caminhar.
Centro: O salto que sai do meio do calcanhar facilita o equilíbrio do corpo. Deixa os dedos confortáveis e pode ser uma opção para as mulheres que não abrem mão da elegância a toda hora.
Quadrado: O modelo grosso e quadrado é um dos eleitos pela maioria das mulheres que querem manter a elegância por longos períodos do dia. Esse tipo de sapato deixa o calcanhar bem apoiado, o que ajuda no equilíbrio do corpo.
3 cm: O sapato baixo, com salto de até três centímetros, é o único recomendado por especialistas para o uso diário constante.
Anabela: Pode causar desconforto, mas, como o plataforma, diminui as dores porque distribui bem a pressão do corpo sobre a planta dos pés.

Por que suamos tanto durante exercícios físicos?

“Por que o suor é mais forte quando fazemos exercícios físicos? Estamos perdendo a gordura?” Sthefania
Sthefania, o suor tem funções muito importantes durante o exercício físico, no entanto posso garantir: No suor não perdemos gordura! O suor possui em sua composição 99% de água, alguns sais minerais como o cloreto de sódio e algumas substâncias tóxicas em pequena quantidade, como a uréia, que colabora para o cheiro desagradável.
Sabemos que a atividade física é essencial para nossa saúde e, como resultado natural, na maioria dos casos suamos diante do esforço físico. Temos milhões de glândulas sudoríparas que se localizam logo abaixo da superfície da pele que se utilizam da energia da nossa atividade física para produzir o suor. É como se suar fosse uma forma de perceber a energia liberada no exercício. Se produzirmos muito suor, estamos queimando muita energia!
Na verdade, a sudorese é o principal sinal de que o corpo está empenhado em produzir uma umidade natural para se manter fresco. Assim, o corpo transpira durante e após o exercício para manter nossa temperatura corporal numa faixa saudável. O calor gerado durante o exercício fará com que a umidade evapore e a transpiração refresca o corpo.
Estudos provam que se suamos muito, estamos enviando muito sangue para a superfície da pele. A transpiração ajuda a queimar uma pequena quantidade de calorias, mas nem sempre suar significa uma boa forma de perder peso. Suar durante uma atividade física, mantém a temperatura corporal saudável e elimina pequenas quantidades de toxinas do organismo.
A produção de suor durante a atividade física é normal e saudável.
O Suor é produzido nas glândulas sudoríparas para refrescar o corpo durante o exercício físico!
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