domingo, 31 de julho de 2011

Overtraining: o excesso que faz mal à saúde

 
 
 
Quando a relação entre exercícios e recuperação está desproporcional o desequilíbrio pode afetar o corpo todo


Exercícios fazem bem à saúde. Exercícios demais fazem mal. Essa é a regra básica para quem pretende começar ou já pratica algum esporte. Se as horas ou a intensidade do treino forem exageradas, há risco de overtraining.

O termo estrangeiro foi um dos destaques do 22º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e Esporte, que terminou no sábado (7/8) em Curitiba (PR) e se refere a um desequilíbrio fisiológico que resulta em queda no rendimento e perda de massa muscular, entre uma série de outros sintomas bem desagradáveis.

E o pior é que não existe uma fórmula de treinamento padrão para nenhum esporte, pois a dinâmica de cada organismo é muito particular. Ela varia de acordo com cada um, e também no decorrer da vida do esportista, seja ela amador ou profissional.

Treino e recuperação

O desequilíbrio do organismo acontece quando a relação entre treino e recuperação está desproporcional. A prática de qualquer esporte gera um desgaste no organismo, caracterizado por pequenas lesões, desidratação e até variações hormonais.

Esse desgaste precisa ser recuperado com uma boa alimentação e tempo adequado de descanso. “É o princípio da super compensação”, esclarece Luiz Antônio Barcellos Crescente, professor de medicina do esporte na Universidade Luterana do Brasil e fisiologista do Sport Club Internacional, de Porto Alegre.

Se há equilíbrio nesta delicada equação, o esportista vai melhorar seu condicionamento físico. Dependendo do esporte, isso implica em ganho de massa muscular e de fôlego, além de melhor desempenho na atividade em si. Se há desequilíbrio, o corpo irá dar sinais de alerta.

Efeito cumulativo

A queda no desempenho do esportista é um dos primeiros e mais frequentes sinais do overtraining. “A pessoa estranha porque está fazendo os mesmos exercícios, mas se cansa mais rápido, como se estivesse realizando um esforço acima do normal”, descreve fisiologia do exercício Paulo Zogaib, professor da Unifesp.

O overtraining aumenta o risco de irritabilidade, distúrbios do sono, perda de peso e dor muscular. Em alguns casos, o indivíduo chega a sofrer redução na coordenação motora. Este desequilíbrio é aceito pelo organismo por pouco tempo, numa espécie de efeito cumulativo.


Se a linha do desgaste ultrapassar a capacidade que o corpo tem de enfrentá-lo, as consequências podem afetar importantes hormônios do corpo. Hormônio do crescimento e testosterona, por exemplo, ajudam a melhorar o desempenho físico. Já a cortizona é um importante anti-inflamatório, responsável pelo combate ao estresse dos exercícios. Mas se as doses liberadas forem altas demais, consequência do treino exagerado, o efeito delas também muda. “O hormônio começa a retirar materiais da massa magra e causa redução muscular”, explica Zogaib.

Mulheres

Como a liberação de hormônio do crescimento e de testosterona é menor na mulher, o desequilíbrio fisiológico acontece com mais facilidade. “O overtraining é mais comum em mulheres e crianças”, afirma o fisiologista do exercício.

Alterações no ciclo menstrual podem ocorrer e desencadear um processo chamado de tríade da mulher atleta. Entre os riscos estão a interrupção da menstruação (amenorreia) e a redução da absorção de cálcio pelos ossos. Isso aumenta as chances de osteopenia, osteoporose e de fraturas por estresse.

E não adianta simplesmente reduzir a carga de treino, pois o efeito acumulado do desgaste físico requer uma ampla recuperação e reavaliação das condições de treino. “A alimentação precisa ser revisada e pode ser necessário adotar alguma forma de suplementação”, recomenda Zogaib.

O ritmo de treino, após uma temporada de recuperação, tem de ser elaborado dentro de um plano que considere a condição física da pessoa e a evolução de sua resposta aos exercícios. Por isso, recomendam os médicos, é fundamental acompanhamento de um profissional de educação física em qualquer atividade.

IG S.P

Enquanto isso, na formação!!!!


A  formaç]ao tem sido de grande agrado para mim, e os meus colegas, que  tem já grandes ou amplas visões de conteudos novo para implementar para a proxima epoca desportiva que tera inicio no mes de Setembro proximo.
Espero que nos tenhamos esta formação como um passo para defrontar e inibir alguns menbros de agremiações desportivas que aindas prendem-se com conteudos antiquados, má conduta desportiva e patronais.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mas Afinal oque é?


O Pentatlo Naval é uma competição individual e por equipes para competidores homens e mulheres.
 A modalidade é constituída por cinco eventos: Pista de Obstáculos, Natação de Salvamento, Natação Utilitária, Habilidade Naval e Cross Country Anfíbio.


Foi inventado em 1949, quando integrantes do setor de esportes da Marinha Italiana, preocupados com a aptidão física de seus marinheiros, sentiram a necessidade de um cuidado maior com as tripulações embarcadas.
A partir daí, foi estabelecido o programa de treinamento. Em 1951, conseguiram reunir em uma competição as cinco provas de técnica naval.
Seu orientador, o Capitão Giuseppe Vocaturo, propôs ao CISM que a adotasse, já que, a esta altura, já existiam o Pentatlo Militar e o Aeronáutico.

A primeira competição de Pentatlo Naval foi realizada em 1958, em Atenas.
O Brasil é tricampeão Mundial de Pentatlo Naval, em 1967, 1972 e 1986.

Jogos Mundiais Militares- Pentatlo Naval

Jogos Mundiais Militares- Pentatlo Naval

Com 'braçadas de dragão' e piercing no dente, brasileira rouba a cena


Carioca Simone Lima deixa o Brasil em primeiro no pentatlo naval dos Jogos Mundiais Militares após a natação. Atleta alemão bate recorde mundial

Ao sair da água, Simone Lima chamava a atenção na piscina do Cefan.
Não apenas pela grande tatuagem nas costas.
O desempenho da carioca de 29 anos superou todas as expectativas na terça-feira e levou o Brasil à liderança no invidual feminino e por equipes na disputa do pentatlo naval nos Jogos Mundiais Militares do Rio de Janeiro.
Depois de ficar em segundo na natação de salvamento, Simone foi a vencedora da prova de natação utilitária, assumindo o posto de número 1, com 3.776 pontos após três provas.




A ex-líder Caroline Buunk, da Noruegua, que venceu no primeiro dia a pista de obstáculos, agora ocupa a segunda posição, com 3.738. Ainda faltam as provas de habilidades navais e cross country anfíbio.


Com a tatugem de um dragão, Simone Lima brilha no pentatlo naval (Foto: André Durão / Globoesporte.com)- Hoje deu tudo certo.
Consegui ir bem na minha especialidade que é a natação. 
No prova de salvamento até poderia ter ido melhor, mas nadei acima do meu tempo porque a água estava muito fria. 
Mas tô na disputa e quero trazer a medalha de ouro para o Brasil - comemorou Simone.




Ex-nadadora do Fluminense, a bicampeã brasileira dos 200m e 400m medley (2000 e 2001) tem um estilo um pouco diferente do padrão militar. 
Além da tatuagem de dragão, ela usa um piercing dental.
- Acho que fica legal. O dragão tem muito a ver comigo. É guerreiro, lutador e traz boas energias e harmonia também - explicou.





As competições de natação do pentatlo naval também fogem um pouco ao padrão. 
Na prova de salvamento, os atletas nadam 50m, regatam um boneco de 60 kg, para depois carregá-lo por mais 25 metros (confira no vídeo ao lado). 
No caso dos homens, a prova é feita de roupa, que eles têm de trocar debaixo d’água antes de pegar o boneco. 
Já na natação utilitária, os homens nadam 125m e as mulheres, 100m, tendo que ultrapassar obstáculos dentro da piscina.

- As provas tentam simular um ambiente de combate. Você tem que fazer tudo muito rápido, porque sabe que do seu lado estão os militares mais bem preparados do mundo - disse o alemão Joerg Porschhoefer, que bateu nesta terça-feira o recorde mundial da prova de salvamento, com o tempo de 52s31.



A equipe brasileira, formada por Simone, Jéssica Lessa (10ª) e Manuella Correa (4ª), lidera o pentatlo naval feminino com 7.459 pontos. 
A Suécia está em segundo entre as oito seleções, com 7.404, e a Noruega, em terceiro, com 7.384.

 
Já no masculino, o alemão Mathias Wesemann segue na ponta, com 3.767 pontos, seguido por Joerg, com 3.761. Max Santos (7º), Carlos Lourenço (10º), Alex Santana (13º), Dilvan Tribuno (15º) e Vinícius Moraes (23º) não tiveram um dia muito bom e saíram da zona de pódio no individual. 
Entre as 11 equipes do masculino, o Brasil está em terceiro, com 14.625 pontos, atrás de Polônia (14.873) e Alemanha (14.753).


As disputas do pentatlo naval seguem nesta quarta-feira com as provas de habilidades navais, a partir das 9h.

Por Breno Dines 

Alta Temperatura influenciou a prova?

Alta Temperatura influenciou a prova?

Como previsto muitos nadadores sofreram com a alta temperatura da água e passaram mal durante a maratona aquática dos 25 km masculina, realizada neste sábado, na praia artificial de Jinshan, a cerca de 1h30 de viagem do centro de Xangai.
Com a temperatura da água chegando aos 31ºC, estipulados como limite máximo pela Fina (Federação Internacional de Natação), os atletas tiveram dificuldades para terminar a prova.
Edoardo Stochino foi resgatado de barco


O italiano Edoardo Stochino teve que ser socorrido pelos médicos da organização do Mundial
Houve outros caso como do  francês Bertrand Venturi também sofreu com a alta temperatura da água e foi socorrido pelos médicos.
Alguns nadadores  haviam anteriormente questionado a alta temperatura, mesmo antecipando o início da prova a variação de temperatura sem dúvida influenciou boa parte dos resultados.